Você já ouviu falar sobre inovação disruptiva? Se ainda não conhece esse termo, talvez seja a hora de saber um pouco mais sobre a importância dele para o mercado atual. Isso porque, de maneira resumida, o termo “disrupção” significa quebrar regras. Também, pode ser interpretado como sair do convencional, pensar fora da caixinha, ultrapassar barreiras, algo que não é comum, etc.
Ainda a palavra “disruptiva” também é associada à ruptura. Quando relacionada à inovação, ela significa que há uma ruptura com o modelo tradicional de mercado conhecido até então. Houve uma ruptura no modo de produção e de consumo, tanto de produtos quanto de serviços e informações.
Um exemplo para ficar mais clara a explicação sobre inovação disruptiva é o site Wikipédia. Ele rompeu com as formas tradicionais de pesquisa até então conhecidas. Seguindo a linha da inovação, a Wikipédia criou um novo mercado. Ali, todos possuem a liberdade de colaborar e acrescentar suas informações. Também, fez com que materiais de consulta mais tradicionais – como as enciclopédias, por exemplo – começassem a ser deixadas de lado.
Outra forma de inovação disruptiva que merece destaque é o método de ensino a distância. O EAD é uma inovação disruptiva no mercado da educação e mudou a forma como enxergávamos o ensino. Afinal, até pouco tempo atrás, a aprendizagem era feita apenas de maneira presencial.
Esses dois exemplos servem para mostrar que a inovação disruptiva marca as ações que mudam o mercado. Faz com que haja uma desestabilização entre os concorrentes, obriga as empresas a se adaptarem e, mais do que isso, mostra como será a realidade daqui para frente. São ações visionárias.
O que você vai ler nesse artigo?
Como surgiu a inovação disruptiva?
A tecnologia e a inovação disruptiva vêm alterando constantemente o mercado e os modelos de consumo. Essa teoria foi criada em 1995 pelo professor de Harvard, Clayton Christensen. Segundo o teórico, a inovação disruptiva é observada quando uma empresa cria uma solução mais barata, acessível e eficiente visando margens de lucros menores. Assim, ela cria uma revolução e deixa obsoleto quem antes era líder de mercado.
O novo mercado e os novos modelos de negócio
Além da Wikipédia e do formato de ensino via EAD, empresas gigantes como o Uber, 99 Taxi, Netflix, AirBnb e o Google também são grandes representantes da inovação disruptiva. Isso porque essas marcas reinventaram e revolucionaram seus mercados. Após a criação dessas empresas, as formas de se locomover, hospedar, assistir a um filme e de pesquisar na internet nunca mais foram as mesmas.
Observando todos os exemplos citados: Wikipédia/Google, EAD, Uber, Netflix e AirBnb, o que pode ser observado? Que todos eles oferecem serviços que já eram oferecidos de outra forma. Porém, adaptaram-se às realidades do mercado e, então, proporcionam uma melhor experiência ao usuário. Dessa forma, entende-se que as empresas que conhecem e utilizam a inovação disruptiva são aquelas que oferecem um serviço inovador de maneira mais simples, barata e acessível.
– Veja também: Tecnologia na educação: uma ferramenta de engajamento
Inovação disruptiva: uma nova maneira de consumir
Ou seja: a inovação disruptiva é uma forma de democratizar o consumo e fazer com que ele chegue, com o tempo, a uma parcela maior da população. Porém, para isso, é preciso contar com um público disposto a conhecer e encarar novidades.
O surgimento do AirBnb não irá fazer com que os hotéis acabem. Porém, agora é possível viajar e se hospedar em lugares menos luxuosos e de acordo com a exigência de cada consumidor. E esse exemplo também é válido para os demais.
Os efeitos colaterais da inovação disruptiva
Toda essa inovação traz consigo efeitos colaterais. Um grande exemplo pode ser a demissão de pessoas e a falência ou queda de rendimento de empresas que não entendem e/ou se adaptam ao novo formato de consumo. Porém, por outro lado, saem ganhando os consumidores. Esses passam a ter maior acesso a ações que até então pareciam inalcançáveis e mais opções.
Segundo Marc Andreessen, empreendedor e investidor do Vale do Silício, “Uma inovação disruptiva oferece a novos consumidores o acesso a produtos historicamente apenas disponíveis para pessoas com muito dinheiro ou habilidades”.
Assim sendo, de nada adianta lutar contra a inovação disruptiva. Isso exigiria muito esforço e, o pior de tudo: seria em vão. O ideal é entender e aproveitar essa teoria a seu favor. Se o mercado no qual você trabalha corre o risco de ficar obsoleto, pense em novas formas de oferecer um produto de melhor qualidade com menos custo e maior acessibilidade. O ensino via EAD é o melhor exemplo nesse sentido.
Empresas que entendem os efeitos colaterais da inovação disruptiva e compreendem a importância de adentrar nesse mercado – sem lutar contra ele, – aproveitam das melhores tecnologias e abocanham maior parte do público. É importante entender as novas ferramentas tecnológicas como facilitadoras de processos. Elas introduzem novas conveniências e acessibilidade financeira aos negócios.
– Confira: Conheça boas práticas de inovação para implementar em seu negócio
A inovação disruptiva já está presente na sua rotina?
Você já migrou para alguma empresa de inovação disruptiva? Faz a utilização de empresas híbridas – ou seja, utiliza Uber, mas ainda assina televisão à cabo e, quando viaja, utiliza hotéis para se hospedar? Realiza cursos online, híbridos e presenciais?
Seja como for, é importante entender que existe mercado para todos os públicos. Porém, aqueles que não se adaptarem às novas realidades de consumo, com o tempo, se tornarão obsoletos. Assim sendo, pode ser entendido que a inovação disruptiva chegou para fazer com que o consumidor seja valorizado. O público passa a ter mais acesso a inúmeros produtos e serviços até então inalcançáveis. Com isso, é entendido que: quando há a disrupção, as posições de liderança no mercado se alteram.
E você, está pronto para aderir a essa grande mudança de consumo? Já faz uso de serviços/produtos oferecidos por essas empresas visionárias? Deixe seu comentário!
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