Quando se trata de gestão do conhecimento na prática nas empresas (GC) (ou do inglês knowledge management) deve-se pensar em um conjunto de processos.
Eles tem por objetivo dar suporte à criação, a transferência e a aplicação do conhecimento.
É uma forma de disseminar saberes necessários para todas as tarefas relacionadas ao mercado que a empresa atua, sempre visando o cumprimento e aprimoramento constante dessas atividades
Para que a gestão do conhecimento na prática seja efetiva, a companhia precisa de alguns pré-requisitos.
Gerir conhecimento implica em, necessariamente, possuir conhecimento acumulado para ser compartilhado.
Para conseguir material humano capacitado para a rotina dos negócios, as empresas têm investido na formação e na qualificação de seus quadros.
O foco é gerar conhecimento e tecnologias capazes de qualificação de seus quadros.
Com tal desenvolvimento da educação corporativa, consequentemente o nível de cultura organizacional cresce.
Nesse caso, também aumenta o conhecimento acumulado na organização.
Prover a infraestrutura necessária para o desenvolvimento de uma metodologia de gerenciamento do conhecimento é outro aspecto fundamental para a eficiência de tal filosofia.
Para fazer a gestão do conhecimento na prática nas organizações é preciso ter um aculturamento de compartilhamento e disseminação dos conhecimentos.
Isso depende também do ambiente organizacional e da acessibilidade de todos os níveis da organização.
Veja nesta postagem como implantar a gestão do conhecimento na empresa.
O que você vai ler nesse artigo?
Construindo a gestão do conhecimento na prática nas empresas
Quaisquer iniciativas adotadas por uma empresa com uma cultura competitiva que evita o compartilhamento de conhecimento estão fadadas ao fracasso.
A gestão do conhecimento na prática das organizações deve atuar como facilitador de tal troca de material, já que o conhecimento é algo sempre inerente ao ser humano.
Ele só não se vai se dissipar da empresa se for constantemente trocado entre os colaboradores.
Detectar o conhecimento é o primeiro passo para tal compartilhamento. Sem isso, não há como implantar a gestão do conhecimento na empresa.
Para isso, é preciso saber as fontes de conhecimento existentes, bem como procurar conhecimentos ocultos em dados e informações já disponíveis.
Tal sabedoria reside principalmente dentro da organização, mas pode vir de fontes como clientes, fornecedores, entre outros.
Gerenciar documentos, informações sobre formação e qualificação de colaboradores, dados, números, é um trabalho que tem recaído principalmente sobre os setores de TI (Tecnologia da Informação).
O desenvolvimento da tecnologia proporciona ferramentas (softwares) poderosas na análise e seleção de dados relevantes ao negócio.
Todos estes aspectos da gestão do conhecimento na prática levam à necessidade de uma forma de avaliação e mensuração.
Para isso, é necessário haver formas de categorização, indexação e avaliação de ativos de conhecimento organizacional.
Este é outro ponto em que o setor de TI é importante.
Pois, como já citamos neste texto, a sua capacidade de análise de dados é incomparável.
Além de dispor de mecanismos complexos de categorização e recuperação para organizar ativos de conhecimento de várias maneiras.
Veja também: Treinamento e desenvolvimento de pessoas.
Aspectos importantes na gestão do conhecimento
O processo mais importante na gestão do conhecimento na prática nas empresas é a reutilização do conhecimento para a criação de novo conhecimento.
Segundo especialistas, tal fenômeno depende principalmente da consciência do conhecimento.
Desde o seu acesso e da orientação no processo de partilha até a integralidade das fontes.
Por isso, sistemas de TI em gerenciamento de conteúdo são extremamente importantes.
A cultura organizacional é particularmente importante nesta área também.
Tal ambiente deve ser modelado de forma a propiciar a constante troca de informações e matérias.
Deve privilegiar o questionamento e a constante busca pela inovação e evolução dos processos.
Por isso, a GC anda conjuntamente com a corrente holística de administração, que põe em primeiro plano o capital humano.
A cultura é essencial porque tal circulação depende da socialização.
Veja também: A importância de avaliar e medir o clima organizacional
Mapear para planejar
Outro aspecto relevante é saber planejar o uso de tais sabedorias.
O mapeamento e a modelagem de conhecimento colocam desde o produtor intelectual até o receptor no processo de criação.
Eles devem estar envolvidos na preparação e na reutilização de tais conhecimentos.
Esse processo depende da colaboração e acesso a informações e dados relevantes por diversos níveis empresariais.
A criação de conhecimento é uma interação entre sabedoria e descoberta.
Em outras palavras, é colocar o conhecimento em prática, de acordo com especialistas na área.
O conhecimento só se consolida em uma organização se houver tentativa e erro, se houver teoria em uso.
Buscar fontes externas é outra prática salutar da gestão do conhecimento.
A empresa pode, e deve, adquirir conhecimento externamente de clientes, fornecedores, concorrentes, parceiros, etc.
O papel da gestão do conhecimento na prática é buscar os canais certos para transferir o conhecimento relevante das parcerias existentes para a empresa.
Mas apenas isso não basta, é preciso também integrar esse conhecimento da melhor forma possível.
Para isso é necessária a interação e a socialização, bem como o envolvimento de parceiros em certos processos organizacionais.
A criação de sistemas de incentivos também podem gerar ativos valiosos para uma organização.
Veja também: Desenvolvimento de líderes: 10 dicas imperdíveis para você.
Como implantar a gestão do conhecimento na empresa e seus objetivos
O uso do conhecimento em favor dos objetivos é um processo que leva em conta certos fatores.
A identificação, a sustentação, a construção de conhecimentos e termina com a sua obsolescência.
E a gestão de conhecimento é a principal responsável por este processo.
Identificar o que a empresa sabe e qual é sua principal experiência, aproveitar os ativos de conhecimento da organização, construir o know-how e os conhecimentos necessários para corresponder aos objetivos e, por fim, isolar o conhecimento obsoleto, são as principais fases do uso efetivo do conhecimento.
Para se chegar a tal nível de consciência organizacional, são necessárias algumas etapas que envolvem uma fase de ajuste, em que é feita uma avaliação das necessidades e práticas de trabalho, de custo-benefício, de nível de conhecimento acumulado.
- Aceitação: em que os colaboradores de todos os níveis percebem a necessidade de acumulo e troca de informações;
- Reconhecimento: na qual os funcionários percebem os benefícios da gestão do conhecimento e passam a emprega-lo de maneira praticamente espontânea.
Estas etapas elevam o nível de consciência de todos sobre a necessidade, a validade e a efetividade dos conhecimentos empregados em todos os processos produtivos de uma empresa.
A gestão do conhecimento deve ser um processo que se espalha por toda a organização.
O seu âmbito é difícil de definir e os seus efeitos são muitas vezes imensuráveis, mas se devidamente implementado, é um investimento que vale pois promove a eficiência, a aprendizagem, a inovação, o que traz inúmeras vantagens competitivas a organização.
O ensino a distância também pode ter um papel fundamental na gestão do conhecimento. Ele pode auxiliar a disseminação do conteúdo para os colaboradores da empresa.