11 de abril de 2013
Leia a matéria na íntegra acessando aqui.
As instituições de educação devem focar seus esforços no aprimoramento do ensino, sem ter que perder tempo com problemas tecnológicos, segundo Nilson Filatieri, cofundador da EadBox, uma startup que fornece software e suporte para educadores que querem dar cursos à distância com o apoio da internet. “É uma plataforma que permite o e-commerce de cursos. Fornecemos software e serviços para empresas educacionais”, contou Nilson, em uma conversa que tivemos ontem.
Testei a ferramenta e vi que realmente é bem simples a criação de uma escolinha virtual. Você entra, monta o site para venda de cursos e pode ir adicionando os cursos e as aulas –dá para adicionar a “pele” que a pessoa quiser, então fica com a cara da entidade que tiver montando o projeto.
“Nas aulas, cada educador pode cadastrar vídeos, arquivos de PowerPoint, criar avaliações, acompanhar o status de cada aluno, controlar o envio de certificados…”, conta o cofundador. Segundo ele, também é possível montar aulas ao vivo. As empresas que usam o produto pagam por aluno que faz o curso, e não pelo uso do software.
O que hoje é um produto estável e com grandes clientes começou de maneira completamente diferente. A EadBox foi lançada em meados de 2011 e funcionava como um marketplace de cursos à distância, mas o mercado demandou mudanças. Segundo Nilson, algumas grandes instituições não queriam ter suas aulas misturadas com outras, então a startup diversificou sua produção.
“Ficamos um tempo fazendo um pouco das duas coisas, mas vimos que era melhor enxugar a equipe e focar no software como uma solução para quem quer entrar no mercado do ensino à distância”, conta o sócio da EadBox, que tem sede em Curitiba. “Muitas escolas estavam com os projetos atrasados, por problemas nos contratos com quem estava desenvolvendo a plataforma.”
Sem grandes investimentos –apenas com um seed inicial vindo de um amigo–, a Eadbox chega, atualmente, a 16 clientes e mantém quatro funcionários em tempo integral. “A gente já se paga, o que queremos agora é escalar e olhar para o mercado, ver quem tem interesse no ensino à distância.” Nilson afirma que a demanda pela necessidade por pessoas qualificadas empurra o espalhamento da EAD pelo Brasil. “A questão de poder cortar as distâncias ajuda na logística em um país do tamanho do nosso.”
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