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Como funciona o sistema de ensino EAD e por que você deve apostar neste mercado

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Há quem pense que o ensino a distância é algo recente. Mas, pasmem, esse modelo de ensino já existe há anos, porém em outro formato: por meio de correspondências.

Foi o curso por cartas, ainda no século 18, que deu o start no modelo que conhecemos hoje, em que é possível fazer cursos de graduação, pós graduação, cursos livres e profissionalizantes sem precisar, necessariamente, frequentar uma sala de aula física. Mas você deve estar se perguntando: como funciona o sistema de ensino EAD?

Mas antes, o que é a educação a distância ou EAD? Por definição do MEC, “a educação a distância é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos”.

Em resumo: é uma das formas mais inovadoras e práticas de estudar e capacitar pessoas atualmente.

E agora, para entender como funciona o sistema de ensino EAD, vamos dividir esse conteúdo em etapas. Vamos lá?

Como funciona o sistema de ensino EAD: saiba tudo!

O contexto do EAD

O Ensino a Distância mais próximo do que conhecemos hoje começou com o modelo do Telecurso, com as aulas sendo transmitidas pela TV e nas telessalas, que eram espaços para encontros físicos que aconteciam com determinada periodicidade. Esse modelo, hoje, é conhecido por semi-presencial, já que o aluno precisa frequentar uma sala de aula física em algum momento.

A popularização da internet contribuiu para que, no Brasil, o ensino a distância começasse a se espalhar por mais regiões. Entretanto, ao mesmo tempo que ela contribuiu, ela também foi um impeditivo para pessoas que tinham uma internet com baixa velocidade.

Os vídeos do conteúdo demoravam a carregar e, por muitas vezes, o aluno acabava desistindo de completar o curso. Hoje, a realidade é diferente. Já são mais de 60% dos brasileiros conectados à internet, o que garante que mais pessoas tenham acesso ao ensino de qualidade, independente de onde moram.

Os cursos online ganharam mais força à medida que as universidades – públicas e privadas – passaram a investir em graduação a distância. O desafio estava em mostrar para as pessoas que a certificação para o curso online e presencial era a mesma, já que era comum a maioria dos alunos acharem que o diploma do ensino presencial é superior ao EAD.

À medida que o ensino a distância foi se popularizando, surgiram outras modelos, como os cursos livres e profissionalizantes, que não exigem certificação do MEC. Nestes cursos, os conteúdos são voltados para pessoas que buscam formas de se especializarem com referências do mercado e com temas que vão para além da teoria universitária.

De acordo com pesquisa feita pela Associação Brasileira de Ensino a Distância, que entrevistou 2 mil jovens no País, cerca de 44% já realizou algum curso online e, deste número, 56% foram jovens que realizaram um curso livre na internet.

Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria dos cursos foram feitos com o objetivo de capacitação profissional.

Quer saber mais sobre como o ensino a distância surgiu? Confira a explicação do Marcelo Tás no vídeo abaixo:

Quais são as vantagens e as desvantagens do EAD

O modelo de ensino a distância oferece diversas vantagens para os alunos que optam por ele, como:

Há, também, algumas desvantagens em relação à sala de aula convencional. Entretanto, cada pessoa tem o seu ritmo de estudo e pode ser que essas desvantagens não façam sentido para você. Algumas desvantagens pode ser:

Elencamos aqui os pontos que, em geral, as pessoas consideram como uma desvantagem do ensino a distância. Mas, o sucesso do EAD vai fazer sentido de acordo com o perfil do aluno.

E, hoje, qual é o perfil do aluno de EAD?

Hoje, há uma pequena diferença entre o perfil do aluno da educação a distância e do ensino presencial. Geralmente, o estudante que busca o EAD tem idade superior a 28 anos, já trabalha e busca uma formação que complemente suas atividades. A idade média desse aluno caiu de 42 anos, entre 1995 e 2000, para 33 anos nos últimos 7 anos.

Enquanto isso, o perfil do aluno deensino presencial é  recém-formado, entre 18 e 21 anos, e que tem disponibilidade de, às vezes, estudar durante o dia e dedicar-se exclusivamente à universidade. Esses dados foram retirados de um estudo divulgado pela Revista Veja em julho deste ano.

Mas, na prática, como funciona o sistema EAD?

Quando falamos em um curso de educação a distância, não nos referimos somente àqueles que são totalmente online. Existem, também, os semipresenciais, em que o aluno tem pelo menos uma aula presencial por semana ou em outro período definido pela instituição.

Ainda há uma variação dentro do semipresencial, em que os alunos se direcionam até um pólo de ensino e, lá, assistem às aulas em uma tela. É uma forma do professor conseguir contemplar mais alunos com o mesmo conteúdo, ao mesmo tempo, e do estudante que não se adapta a um modelo 100% online poder estudar.

Não existe um modelo ideal de curso, mas, sim, o que mais se adequa a rotina do aluno. Vamos conhecer esses modelos e exemplos deles?

Cursos de graduação e pós-graduação

Quando pensamos em cursos a distância, os primeiros que vêm à mente são os de graduação e pós graduação. Isso acontece porque hoje, principalmente, a maioria das universidades – públicas e privadas – já oferecem essa modalidade e têm investido neles como uma forma de atrair mais alunos para a instituição.

Mas, cerca de 20 anos atrás, quando esses cursos começaram a surgir, era mais comum encontrarmos apenas os cursos de pedagogia para professores. Hoje, existem cursos a distância nas mais diversas áreas, como administração, economia, marketing e até mesmo engenharia. Isso contribuiu para que o número de alunos nessa modalidade aumentasse consideravelmente: somam-se cerca de 1,5 milhões de alunos no ensino a distância.  

Cursos livres

Um outro modelo que tem crescido e atraído cada vez mais novos interessados é o de curso livre.

Sem a necessidade de uma formação prévia ou de dedicar um longo período de tempo para ele – como é o caso da graduação -, eles oferecem conteúdo direto, de qualidade, profissionalizante e por um preço mais baixo.

Para suprir a demanda do mercado, diversas instituições passaram a investir nesta modalidade – inclusive universidades conceituadas, como a Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, que tem cursos livres de investimento, planejamento financeiro, marketing, negociação, etc. Por meio de cursos online gratuitos, eles capacitam milhares de jovens e adultos por ano.

Algumas instituições, inclusive, investem nesses modelos de curso como uma forma de captar alunos para cursos maiores, como pós-graduações. Dois exemplos são a Escola Superior de Propaganda e Marketing, que oferece diversos cursos livres que proporcionam a metodologia da ESPM para um aluno que queira investir em um MBA, por exemplo, e a Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, com a Cásper Digital, que disponibiliza cursos na área de comunicação e audiovisual.

Um aluno que já conhece a metodologia da instituição, mesmo que a partir de um breve contato, tem mais chances de retornar para um outro curso. Não deixa de ser uma forma de captar leads e contatos de potenciais clientes, não é mesmo?

Além disso, no online, tem inúmeras empresas que já são especializadas em cursos livres – gratuitos ou não. Algumas, inclusive, oferecem certificações internacionais sem que o aluno precise sair de casa para isso. Abaixo, alguns dos exemplos que separamos:

Por dentro da estrutura de EAD

Para se construir um EAD de sucesso, é preciso pensar em toda a estrutura que existe por trás do projeto. Engana-se quem pensa que somente um bom conteúdo é capaz de sustentar um negócio de educação. É preciso pensar na experiência do usuário para engajá-lo e retê-lo no seu curso.

O AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem , também conhecido como LMS (em português, Sistema de Gestão de Aprendizagem), é o sistema que irá reunir todos os conteúdos para o seu aluno.

Como o próprio nome já indica, ele irá funcionar como a sala de aula do estudante na internet. Este é o local onde deverá conter todo o conteúdo complementar para a formação do aluno e onde ele deverá ter contato com o professor.

Por isso, é essencial que esse ambiente seja de fácil acesso e bem intuitivo. É por ali que o aluno do ensino a distância será guiado até a sua formação.

O futuro do EAD

O ensino a distância é uma modalidade que irá contribuir para que mais e mais pessoas tenham acesso ao ensino de qualidade. Por isso, esse é um modelo que chegou para ficar e tem ganhado cada vez mais adeptos – alunos e instituições.

Em função da demanda por estes cursos, a oferta também aumentou consideravelmente. Em 5 anos, as matrículas em cursos livres saltaram de 755 mil para 4 milhões. Por isso, ao investir na criação de um curso EAD, é necessário investir na diferenciação do conteúdo e na forma como você apresenta ele.

E esse aumento da busca por formação a distância também tem uma outra causa. Diferente do que algumas pessoas acreditam, o mercado de trabalho não vê diferenças entre o profissional formado em um curso a distância e em um presencial, como mostrado no vídeo abaixo:

Por isso, têm surgido novas tecnologias que aproximam, ainda mais, o aluno e o professor e aumentem o engajamento do estudante com o curso.

Plataformas de ensino intuitivas, que integrem as turmas para debates e troca de informações e que oferecem todo o suporte para o aluno têm ganhado cada vez mais espaço.

Um exemplo é a EADBox, uma plataforma simples e completa para a gestão e a distribuição de cursos online e que entrega a melhor experiência para o aluno e o professor. Converse com um de nossos consultores e saiba como inovar no mercado de EAD!