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A gestão fiscal está entre as maiores preocupações dos empreendedores atualmente. Não é para menos, já que esse assunto permeia temas sensíveis, como o financeiro e muitas burocracias que podem atrapalhar toda a empresa.

Quem começa um empreendimento, mesmo que digital, normalmente possui muitas dúvidas sobre como fazer uma gestão fiscal eficiente. Ou mesmo do que se trata quando esse tópico é mencionado.

Dúvidas sinceras que os parceiros da eNotas esclareceram nesse texto. Confira.

O que é gestão fiscal?

Essa é uma atividade empresarial que lida com as obrigações tributárias de um empreendimento. Essa gestão serve, normalmente, para evitar problemas fiscais que envolvam impostos, emissão de notas e até escrituração fiscal.

Uma das funções da gestão fiscal é encontrar as adequações de uma empresa junto a seu regime tributário, que pode variar de acordo com a natureza do empreendimento, mas principalmente por seu faturamento anual.

Para isso, a gestão fiscal busca caminhos para otimizar a rotina de uma empresa em ações que passam por pagamento de obrigações fiscais, emissão e acompanhamento de nota fiscal, loops burocráticos e acompanhamento de atualizações de legislação.

Qual a importância da gestão fiscal para um negócio digital?

A principal importância da gestão fiscal é exatamente a prevenção de problemas tributários. E quem entende minimamente de legislação tributária no Brasil, sabe perfeitamente o quão complexa ela pode ser.

Porém, essa complexidade não é motivo para deixar de cumprir o que é obrigação. As consequências de um não cumprimento pode pesar no caixa de uma empresa por conta das multas e algumas outras sanções.

Sem esquecer que o não cumprimento da legislação tributária é crime que pode levar a prisão do responsável pela empresa.

Vantagens da gestão fiscal

Outras vantagens da gestão fiscal vêm com seus benefícios. Além de evitar punições severas pelo não cumprimento das leis tributárias, você ainda possui uma série de benefícios.

Torna a saúde financeira do empreendimento melhor

Pagar imposto não é algo que agrada, mas é necessário. O não pagamento dessas obrigações, como você já viu, faz com que a empresa, no mínimo, pague por taxas que podem fugir do controle financeiro e afetar negativamente o caixa.

Integra setores

Cada setor de uma empresa é invariavelmente gerador de imposto. Sem mencionar alguns órgãos regulatórios. Por exemplo, o RH que não cumprindo determinada obrigação com a legislação trabalhista pode colocar a empresa em maus lençóis.

Logo, é função da gestão fiscal gerenciar essas questões e integrar os setores para saber exatamente o que cada um pode fazer para não cair em pegadinhas da nossa legislação.

Isso pode, ainda, afetar positivamente a cultura da empresa. 

A empresa aproveita os incentivos fiscais

Além de reduzir as multas com o pagamento de impostos, a gestão fiscal ainda consegue identificar oportunidades de incentivos de não pagá-los.

Existem maneiras legais de não pagar impostos, seja via incentivos fiscais e isenções. Cabe a gestão mapear essas oportunidades e entender o que deve ser feito para aplicar na empresa.

Toma medidas mais estratégicas

Todas essas vantagens levam inevitavelmente a medidas estratégicas que podem elevar a lucratividade do negócio.

Entendendo todas as rotinas de cada tributação fiscal e as oportunidades de incentivos, a empresa pode tornar o caixa mais sadio e evitar despesas que podem ser evitadas.

Como fazer a gestão fiscal?

A gestão fiscal não é algo difícil de ser implementada na empresa. Para isso, é necessário seguir alguns passos. Confira.

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1.  Saiba qual o regime tributário adequado de sua empresa

O primeiro passo para implementar uma gestão fiscal é saber exatamente qual o regime tributário do negócio.

Essa é uma escolha que acontece já no nascimento da empresa que pode ser mudado conforme o negócio cresce — sobretudo no que tange ao faturamento anual.

Cada regime tem a sua própria legislação sobre tributos e é por isso que esse deve ser o primeiro passo para implementar a gestão fiscal.

São regimes tributários no Brasil:

  • Simples Nacional: engloba os Microempreendedores Individuais (MEI), Micro e Pequenas Empresas. O faturamento anual desse regime é no máximo de R$ 4,8 milhões;
  • Lucro Presumido: são empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano e seu recolhimento de imposto é feito por 5 guias com vencimentos distintos, baseando-se em uma suposição de lucro;
  • Lucro Real: já aqui é um recolhimento baseado em quanto a empresa faturou de fato, o lucro contábil. Seu faturamento anual também é de R$ 78 milhões.

2.  Tenha uma gestão de notas fiscais

A emissão de notas fiscais é a maneira legal de transmitir as informações sobre os impostos de cada transação financeira de seu negócio. Mas não basta emitir: é necessário controlar e organizar esses documentos.

Por isso, para fazer gestão de notas fiscais de um negócio digital, contar com a ajuda de softwares será um caminho mais fácil para fazer essa organização.

Essa será, inclusive, um grande passo para poder consultar as notas sempre que houver necessidade.

3.  Faça um planejamento tributário

Ao saber exatamente qual o regime tributário de seu negócio digital, você conseguirá fazer um planejamento.

Isso porque, como você já viu, cada regime possui seus próprios recolhimentos e processos para tributar as empresas.

Esse fato dá a previsibilidade necessária para que um negócio possa se planejar e traçar seus planos para realizar uma gestão fiscal organizada.

Assim, o gestor não cai em armadilhas ou é pego desprevenido quanto às obrigações de seu regime.

4.  Conte com a ajuda de um contador

Algo que um empreendedor digital pode ignorar é a ajuda de um contador. Hoje, tem se tornado bem popular os serviços de contabilidade digital e é bem fácil encontrar um profissional para ajudar a implementar a gestão fiscal.

Aliás, esse profissional pode se envolver desde o nascimento do negócio digital, ajudando a enquadrá-la adequadamente tanto no regime tributário quanto no tipo de empresa que ela pode pertencer.

5.  Tenha ferramentas fiscais

Por fim, uma dica que pode parecer repetitiva, mas que vale um tópico à parte. Os softwares fiscais facilitam não só a gestão fiscal de um negócio digital, como podem otimizar toda empresa.

Alguns softwares conseguem se integrar a todo o sistema de emissão fiscal do país, lembrando que cada estado possui sua própria regra tributária como cada município tem a sua plataforma de emissão.

Se alinhar a todas é desafiador e entender como cada estado legisla sobre esse assunto, idem.

Por isso, ter um emissor de notas que pode se integrar a todos esses assuntos é sim um grande facilitador. 

Além de possuir outras vantagens, como o gerenciamento dessas notas, a integração com os dados de cada cliente e a adequação com o tipo de empresa que você possui.

Portanto, considere fortemente ter uma ferramenta como essa para fazer a gestão fiscal de seu negócio digital.

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