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Atualmente, os shoppings e lojas de rua não possuem o mesmo movimento que alguns anos atrás. Datas comemorativas não lotam mais os estacionamentos, nem produzem aquele alvoroço dentro das lojas. A grande responsável por essa baixa demanda de compras em locais físicos? A internet. É mais fácil e mais prático comprar online, sem sair de casa ou enfrentar filas de estacionamento, lojas e mercados. Mas como se aproveitar dessa mudança no comportamento de consumo e obter receita com a venda de infoprodutos?

Os números não mentem: o mercado digital é o setor que mais cresce no Brasil e no mundo. “A publicidade digital no Brasil movimentou R$ 14,8 bilhões em 2017. Em 2018, esse número atingiu R$ 18 bilhões e a expectativa para 2019 é que ultrapasse a cifra de R$ 20 bilhões.” – segundo a pesquisa Digital Adspend 2018 da IAB Brasil – Interactive Advertising Bureau. Esses dados refletem como o acesso à Internet fez com que novos mercados surgissem e estão conquistando cada vez mais espaço.

Por isso, no texto de hoje vamos falar um pouco sobre vendas, infoprodutos e como gerar receita com essa nova fase do consumidor.

O mercado digital

A 18º Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2017-2021, que levou em consideração dados de 54 países, mostrou que o investimento em mídias digitais terá um crescimento de 21% por ano até 2021. O meio digital irá superar outras formas de publicidade mais consolidadas, com a televisão, e só no Brasil já representa um terço do total investido na área.

É fácil entender da onde vem essa mudança nos esforços para atingir o público. As pessoas estão deixando de olhar as grandes telas e passaram a dar maior parte da sua atenção para os smartphones, e a tendência é que a influência desse aparelho só aumente. No Brasil, 21% das pessoas fazem compras online pelo menos uma vez por semana. O meio mais utilizado para as compras ainda é o computador (58%), mas os smartphones não estão muito atrás, sendo citados por 41% dos entrevistados pela consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC). Esses e outros resultados estão presentes na Global Consumer Insight Survey 2018, pesquisa que reúne tendências e características de consumo de 27 países.

Todas essas mudanças estão sendo percebidas pelo mercado, e os empreendedores conseguiram dividir as oportunidades em três principais pilares. O primeiro diz respeito aos produtores, aqueles que criam os infoprodutos, as plataformas de negócios, que funcionam como lojas e fazem a comercialização dos produtos digitais, e os afiliados, vendedores ou influenciadores digitais que incentivam o consumo e ganham uma comissão a cada venda.

Esse novo segmento é bastante forte, e vender conhecimento se tornou um negócio bastante rentável. Se as pessoas estão constantemente procurando por know-how, seja para ter novas habilidades no trabalho ou apenas para aprender um hobby novo, existem no mercado, especialistas dispostos a ensinar.

E como já percebemos, a revolução digital expandiu as possibilidades de aprendizado: no lugar da tradicional sala de aula, entram os infoprodutos. Mais prática e ágil, essa nova forma de aprender acompanha o usuário para onde ele for.

O que são infoprodutos?

Os infoprodutos são materiais de informação 100% online. Esse formato permite atingir mais pessoas, já que não restringe a uma localização física. Vamos pegar, por exemplo, um curso de marketing digital. Se ele acontece em uma determinada cidade, só será viável para os profissionais que moram lá. Agora, se o conteúdo é distribuído via infoproduto (mais para frente listaremos os tipos mais comuns), ele terá um alcance muito maior.

Outro motivo que leva os empreendedores a apostarem nessa modalidade é o seu custo: sem o aluguel de um espaço, e contas básicas como luz e água, fica bem mais barato produzir o conteúdo. O consumidor também ganha, já que o produto final fica com um preço bem mais em conta do que ele pagaria no formato físico.

Tipos de infoprodutos

Ebooks

É um dos infoprodutos mais comuns, pois sua criação é simples e a distribuição pode ser feita através de links. Eles são muito utilizados principalmente em cursos online, como uma porta de entrada ou teste de conteúdo. A partir do retorno dos clientes, é possível aprimorar o material e usá-lo de base para outros formatos, como videoaulas.

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Os escritores podem usar o Google Drive ou o Word para escrever o conteúdo e depois salvá-lo em .pdf (formato mais comum) ou .epub. Os ebooks são utilizados de duas formas: para capturar leads ou venda de material. O segundo caso é mais simples: o autor disponibiliza o link para download em troca de um valor. Quem quiser, pode disponibilizar em plataformas como Amazon para aumentar o público atingido (mas é preciso pagar uma pequena taxa a cada livro vendido, como uma comissão para o site).

Os ebooks também podem ser utilizados para a captura de leads, dados de pessoas interessadas naquele assunto que, em troca dessas informações, recebem algum conteúdo. A captação de leads é uma estratégia muito eficaz e de baixo custo, ideal para pequenas e médias empresas, e gera muitas vendas. A captura dessas informações permite entender quem é o público que você está atingindo, e assim pensar em estratégias para a conversão.

Podcast

A Associação Brasileira de Podcaster (ABPOD), em parceria com a CBN, fez um levantamento para entender o mercado de podcast no Brasil. Grande parte dos profissionais que consomem esse tipo de produto tem ensino superior completo, e 22% pertence à área de tecnologia. A maioria dos entrevistados foi atraída pela qualidade e diversidade do conteúdo, além da possibilidade de ouvir quando, como e onde quiser. Outro aspecto positivo é que é possível ouvir os programas enquanto realiza outras atividades.

Podcast são parecidos com programas de rádio, mas sem as interrupções de propaganda e com um aprofundamento maior sobre o tema discutido. Servem para se aproximar com o público, e podem ser disponibilizado em plataformas como Spotify.

Videoaulas

O negócio de Ensino à Distância não para de crescer: cerca de 21% por ano. Boa parte desse número é graças aos profissionais que, sem tempo para cursos presenciais, buscam nos formatos online o conhecimento para avançarem nas suas carreiras.

Para quem empreende, esse segmento oferece ótimas oportunidades, a começar pelo seu baixo custo de investimento. As videoaulas podem ser gravadas em um espaço pequeno, como o cômodo de uma casa, com apenas uma câmera. É claro que vídeos de qualidade pedem uma infraestrutura maior, como equipe de edição e equipamentos mais sofisticados, mas um vídeo simples é um bom começo para testar o mercado.

Como vender o seu infoproduto?

Antes de darmos dicas de como vender o seu infoproduto online, é bom esclarecer um ponto que gera muitas dúvidas entre os empreendedores: não é necessário ter um CNPJ para vender pela Internet. Mas, assim como qualquer outro negócio, é preciso justificar seus ganhos e pagar os impostos. Para quem não tem uma empresa regularizada, as tarifas podem ser mais altas. Mas para quem está começando e quer testar esse mercado, pode fazer os procedimentos como Pessoa Física, usando o CPF. Se o seu negócio está crescendo, é recomendado tirar um CNPJ para arcar com menos encargos.

Agora vamos às dicas. A primeira é escolher o nicho do seu público. Um dos maiores erros dos empreendedores é querer atingir todos – como consequência, os conteúdos ficam rasos e não despertam o interesse das pessoas. Tente restringir o máximo possível e procure diferenciais para se destacar entre as ofertas disponíveis. Depois, é hora de estudar o público-alvo e ver qual é o formato que eles mais consumiram. Faça uma pesquisa detalhada sobre o mercado para analisar oportunidades e, se necessário, crie um formulário para entender as necessidades das pessoas que você quer atingir.

Uma prática bastante usada pelos criados é oferecer parte do seu conteúdo gratuitamente. Isso desperta o interesse e instiga os consumidores a quererem consumir mais, e para isso eles devem pagar. Quem tiver um site próprio pode separar uma área para assinantes com diversos planos, cada um dando um acesso diferente. Essa tática faz com que o usuário veja todas as possibilidades de conteúdo e, se o seu conteúdo o atrair, aumentam as chances de ele se disponibilizar a pagar.

Com essas informações, você já está pronto para se aventurar no mercado digital. Para os empreendedores, essa é uma ótima oportunidade de investimento, já que é um segmento em expansão e com infinitas possibilidades. Os infoprodutos são uma boa porta de entrada com seus baixos custos de produção e maior alcance de público.

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