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Sua empresa promove treinamentos especializados mensais, custeia cursos em outros estados para os colaboradores, investe em participação de eventos, compra cursos onlines, mas não sabe como mensurar o resultado desses investimentos? Essa é uma dificuldade comum nas organizações. Para apoiá-lo nessa tarefa, listamos os principais exemplos de indicadores de treinamento.

As empresas do mundo inteiro investem em treinamentos e desenvolvimentos (T&D) das suas equipes mais de 200 bilhões de dólares a cada ano. Essa estatística foi divulgada recentemente por Josh Bersin, especialista em RH e fundador da Bersin & Associates – empresa de serviços de pesquisa e consultoria focados no aprendizado corporativo.

No Brasil, segundo o relatório “Panorama do Treinamento no Brasil”, 51% do investimento em treinamento e desenvolvimento tem foco nas lideranças e 77% das empresas utilizam EAD/ e-learning.

O investimento anual por colaborador no Brasil chegou a R$ 788,00, em 2017. Um valor bem abaixo do que é praticado nos EUA, mas no entanto, representa um crescimento de 21% em relação ao ano anterior.

Ainda de acordo com o relatório, “e-learning tem sido um destaque com uma curva de crescimento em utilização, que vem sendo constante ano a ano, mantendo-se como tendência, possivelmente, para auxiliar as empresas na busca por ampliar a escalabilidade da atuação do T&D, o aumento de produtividade e a redução de custos”.

Mensuração de resultado: dificuldade versus necessidade

Como se pode observar, o mercado de treinamento corporativo está em alta com perspectivas de crescimento, motivado pela demanda cada vez maior por novas habilidades.

O relatório Panorama do Treinamento no Brasil afirma que “mesmo em momentos de cortes, as empresas continuam investindo no desenvolvimento de seus profissionais. Vemos equipes reduzidas, mas com muita ênfase em seu progresso e na qualidade de seu trabalho”.

A dificuldade maior das empresas está em avaliar os resultados desses treinamentos. Seria fantástico se todo mundo pudesse usar uma varinha de condão e todo os números aparecessem sobre a mesa como num passe de mágica.

Mas, como estamos falando de realidade, conseguir essas informações não é tarefa fácil.

Indicadores de treinamentos: conheça a melhor opção

Indicadores de desempenho ou  Key Performance Indicators (KPIs) são métricas para avaliar um determinado processo.

Nos treinamentos, eles são essenciais para apurar a qualidade de trabalho, além de ser a melhor ferramenta para corrigir desvios e aperfeiçoar os projetos.

Confira, a seguir, 9 exemplos de indicadores de treinamento que podem ser aplicados tanto no aprendizado presencial como EAD. Anote aí:

Exemplos de indicadores de treinamento

1- Taxa de adesão

A taxa de adesão é útil para avaliar o interesse o público-alvo pelo assunto e, também, a eficiência ou não da divulgação de um treinamento.

Nesse caso, a fórmula é muito simples: se para um treinamento esperava-se um total de 30 pessoas, mas apenas 15 marcaram presença, a taxa de adesão foi de 50%.

Mas a taxa de adesão não é um bom indicador quando se pretende avaliar se os participantes assimilaram ou não as informações. Afinal, presença em sala de aula não significa aprendizado.

2- Taxa de abandono

Se 30 pessoas começaram um treinamento e menos da metade se manteve até o final, isso não é nada bom. O número indica que certamente ocorreu um problema em alguma etapa do processo.

Mas o que aconteceu?

  • o conteúdo pode ter sido fácil demais ou extremamente difícil para os participantes;
  • a metodologia talvez tenha sido equivocada;
  • as pessoas perceberam incoerência entre promessa e entrega…

É preciso investigar.

3- Reação dos participantes

O relatório “Panorama do Treinamento no Brasil – 2016/2017, mostrou que 79% das ações de treinamento têm avaliação de reação. Aqui, o aluno avalia a qualidade e aplicabilidade do curso.

Esse é um indicativo interessante, desde que haja sinceridade por parte dos participantes, ao avaliarem o treinamento.

Por que estamos falando sobre isso? Porque muitos funcionários sentem-se constrangidos ou até mesmo intimidados em apontar falhas em um treinamento organizado e disponibilizado pela empresa.

Assim, é importante deixar claro que todos eles são livres para opinar e que isso não lhes causará nenhum inconveniente ou retaliação. Outra dica é aplicar a avaliação alguns dias após o treinamento, para evitar as emoções do momento e obter um resultado mais próximo do real.

Esse tipo de avaliação ocorre por meio de pesquisa de satisfação e os participantes dão nota em uma escala pré-determinada, como a Escala de Likert, por exemplo.

E aí vem outro ponto de atenção: reação positiva ao treinamento não está diretamente associada a aprendizado e potencial para mudanças de atitude das pessoas.

É por causa disso que esse é um dos exemplos de indicadores de treinamento mais apropriado para apoiar no planejamento dos treinamentos futuros (conteúdo, linguagem, recursos etc) e não para medir eficiência.

Se aplicada isoladamente, a avaliação por meio da reação dos participantes não é um dos melhores indicadores de RH.

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4- Média da avaliação

Essa é uma avaliação para medir se o aluno aprendeu alguma coisa. É o segundo indicador de treinamento mais aplicado nas empresas brasileiras (em 28% dos treinamentos).

A média da avaliação é realizada por meio de uma prova ou um teste e, em alguns casos, a empresa exige uma média mínima para ser aprovado e receber o certificado.

Alguns especialistas recomendam medir a evolução do conhecimento dos funcionários. Um jeito de fazer isso é aplicando uma avaliação antes e outra depois do treinamento – algo que seja fácil e mensurável.

A empresa pode, ainda, usar a estratégia do “grupo de controle”. Isso funciona assim: o setor de RH seleciona algumas pessoas que não participaram do treinamento, aplica o mesmo teste e depois compara os resultados com aqueles que fizeram o treinamento.

Outras formas de avaliar o aprendizado é por meio de exercícios de simulação e testes orais.

No entanto, em muitas situações, o resultado médio não é o mais importante para a empresa. Ela está de olho mesmo são nos dados colhidos, para que possa ter uma visão geral do ponto em que se encontram os seus funcionários em relação a determinadas questões e, a partir daí, pensar em estratégias de desenvolvimento.

5- Aproveitamento individual

A lógica aqui é avaliar quantos funcionários, após o treinamento, desenvolveram novas competências e habilidades e deram uma guinada na carreira – ocupando novos postos, por exemplo. Ou seja, a empresa quer saber se o funcionário aplicou o conhecimento.

Essa avaliação pode ser feita, também, por meio da comparação do índice de produtividade individual. Foi usada em 2017 por 12% dos projetos.

6- Multiplicadores internos

Entre os exemplos de indicadores de treinamento, destaca-se esse método que mede a evolução na taxa de multiplicadores na empresa. São os profissionais que sentem-se estimulados em compartilhar com os colegas o conhecimento dentro da empresa

Esse é um resultado interessante para algumas organizações, uma vez que, a difusão do conhecimento internamente reduz os custos com treinamentos.

Além disso, quando um funcionário é capaz de passar adiante dos seus conhecimentos, eles expandem a capacidade de treinamento e desenvolvimento das equipes, sem que elas fiquem amarradas ao orçamento da área.

Entenda mais sobre como otimizar seus treinamentos corporativos com multiplicadores internos.

7- Comportamento

Esse é um dos exemplos de indicadores de treinamento que foca no comportamento dos funcionários. É o caso de um  grupo de lideranças que participa de um curso sobre gestão de pessoas e, algum tempo depois, a empresa compara as avaliações dos empregados sobre eles (na Pesquisa de Clima, por exemplo), antes e depois do treinamento.

O objetivo é checar se houve alguma evolução no comportamento individual dos líderes.

8- Custo per capita

Geralmente a empresa quer saber quanto está investindo em treinamento e desenvolvimento por cada funcionário.

Nesse caso, pode-se escolher somar apenas os custos diretos (palestrantes, equipamentos etc) ou incluir também todas as despesas indiretas (horas paradas do funcionário, por exemplo).

A fórmula para calcular o custo per capita de treinamento é a seguinte: valor total investido em treinamento / total de profissionais participantes x 100.

9- Retorno sobre o Investimento

Essa é a métrica mais desejado pelos CEOs, no entanto, é a menos utilizada. Em 2017, apenas 2% dos treinamentos lançaram mão desse recurso, principalmente, em função da sua complexidade de medição.

Ao calcular o Retorno sobre Investimento (ROI) sobre o valor aplicado em treinamentos, a empresa está avaliando se as suas ações trouxeram bons resultados financeiros. O ROI é calculado dividindo-se os resultados obtidos com o treinamento (como uma redução de custo que a empresa obteve ou um incremento nas vendas) pelo custo do treinamento.

Para medir o ROI de um treinamento, deve-se incluir todas as despesas (palestrantes, horas de trabalho parado dos colaboradores, custos com aluguel de sala/alimentação, equipamentos etc) e observar a variação dos resultados da empresa antes e após a aplicação do treinamento.

São várias as metodologias para a geração do ROI de um treinamento. Essa tarefa fica um pouco menos difícil nas empresas que possuem uma descrição de cargos e tarefas bem definida, assim, conseguindo rastrear exatamente os resultados de cada profissional ou equipe.

Veja mais informações sobre o que é e como calcular ROI em treinamento e desenvolvimento.

Tecnologia a seu favor

Ótimo que você investe na capacitação e desenvolvimento dos seus funcionários. Esse é o caminho certo. E melhor ainda porque, agora, você tem em mãos os exemplos de indicadores de treinamentos para avaliar o que funciona ou não dentro dos seus objetivos.

E que tal usar a tecnologia para tornar o processo de T&D mais ágil e fácil para a empresa e os funcionários? Aqui, a tecnologia tem um peso significativo. Existem aplicativos que podem ser seus aliados e a Eadbox está entre os melhores.

A plataforma do Eadbox mantém todas as suas informações em um único lugar. Permite fazer a gestão completa e online dos seus treinamentos, mensurando o engajamento dos funcionários, personalizando relatórios, acompanhando as métricas, fazendo análises profundas etc.

Na Eadbox, você ainda hospeda os vídeos e todos os materiais necessários para o êxito dos eventos. Veja uma demonstração de como a plataforma EADBOX pode apoiar você.

Indicadores de treinamentos + tecnologia: você já pode aplicar essa combinação na sua empresa e começar a contabilizar sucessos. Boa sorte!

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