2 de maio de 2017
Você sabe o que é mindfulness organizacional?
O mindfulness organizacional é uma abordagem de integração entre a mente e o corpo no ambiente de trabalho.
Tem como objetivo ajudar as pessoas a se relacionarem efetivamente com suas experiências de vida.
Envolve prestar atenção em pensamentos, sentimentos e sensações de forma a compreender as experiências.
Não só isso, também aprender a lidar com elas e abrir espaço para tomadas de decisões e escolhas racionais.
Os benefícios do mindfulness se baseiam em antigas tradições de meditação.
O mindfulness no trabalho, ou atenção plena, se tornou foco nos últimos tempos.
A crescente atenção se dá de acordo com a quantidade de estudos surgindo sobre tema.
Eles sugerem que a prática pode ajudar as pessoas a lidar com os mais variados problemas.
Em vista dos desafios impostos as pessoas por suas ocupações, o mindfulness está começando a ser usado no ambiente de trabalho.
O que você vai ler nesse artigo?
Benefícios do mindfulness organizacional:
O mindfulness organizacional ajuda a revelar qualidades valiosas como:
- conscientização,
- resiliência,
- capacidade de tomada de decisões,
- criatividade,
- foco,
- comunicação.
- liderança.
Além disso, de ajudar a lidar com o stress e manter o bem-estar no trabalho.
Atenção plena parece uma ótima ideia, já que ajuda o colaborador a se tornar mais consciente no contexto do trabalho.
Além das próprias tarefas da ocupação diária, o funcionário tem e-mails para checar, recebe telefonemas, tem reuniões e apresentações para lidar.
Ou seja, são vários os focos de atenção que são exigidos para que se cumpram as tarefas necessárias.
E um treinamento mindfulness corporativo pode ser muito útil.
O que é o mindfulness?
Um dos mantras é “in many situations, goodness is good for business” (em muitas situações, bem estar é bom para os negócios).
Manter a consciência a todos os momentos dos pensamentos, sentimentos, sensações e ambiente circundante ajuda nesta tarefa.
Para saber como fazer mindfulness, leve em conta que ele envolve aceitação, o que significa prestar atenção aos pensamentos e sentimentos sem julgá-los.
Para tal corrente, não existe uma maneira “correta” ou “errada” de pensar ou sentir.
Embora tenha suas raízes na meditação budista, o mindfulness entrou no mundo corporativo no final da década de 1970.
Desde então, milhares de estudos têm documentado os benefícios do mindfulness organizacional para a saúde mental e físical.
Segundo especialistas, a prática de atenção plena não significa somente sentar em posição de meditação e esperar.
O treinamento mindfulness envolve o saber viver a vida momento a momento, buscando a conscientização e a real importância de tudo que está ao redor da pessoa.
Por isso é preciso prestar atenção à uma série de outros fatores.
Na respiração, especialmente quando se está diante de emoções intensas, no que realmente se está sentindo em um determinado momento.
As visões, os sons e os cheiros que ordinariamente passam sem chegar à consciência.
Reconhecer que os pensamentos e emoções são fugazes, além de sintonizar as sensações físicas do corpo.
Para desenvolver essas habilidades de mindfulness organizacional, é preciso praticar exercícios adotados pela meditação e por outras formas de zen-budismo.
É preciso distinguir o que é o mindfulness necessariamente espiritual da prática budista, do que é o foco do mindfulness organizacional.
O foco aqui são os benefícios que as atividades relacionadas trazem ao bem estar das pessoas. Este bem estar pode ser levado para o ambiente de trabalho.
Mindfulness corporativo é tendência no mercado de trabalho
Uma das tendências mais em voga no mundo dos negócios hoje é o uso da atenção plena no local de trabalho.
Nos últimos anos, muitas empresas construíram programas para promover o mindfulness corporativo e suas práticas, e os resultados tem sido visíveis.
Para os trabalhadores, a atenção plena reduz o estresse, aumenta o foco mental e alivia a depressão, trazendo mais saúde.
Já sob o ponto de vista corporativo, uma mão de obra mais atenta é mais produtiva.
Muitas pessoas não gostam de trabalhar justamente por causa dos altos níveis de estresse que precisam tolerar.
Um alto nível de stress não é uma experiência agradável ou saudável, por isso, é necessário acolher qualquer forma para gerenciar esse estresse.
Especialistas na área tem destacado cada vez mais a importância e o poder que a transformação das práticas individuais tem nos resultados coletivos das organizações.
Um grande exemplo são as práticas de atenção plena adotadas pela gigante da tecnologia Google.
Sob a liderança do chinês Chade-Meng Tan, nomeado diretor de treinamento meindfulness da companhia, a Google incorporou práticas de meditação e bem estar geral que se transformaram em referências mundiais para as empresas.
Afinal todos já ouviram falar de mesas de sinuca, escorregadores e redes na empresa, além de outras coisas.
Veja também: A importância de avaliar e medir o clima organizacional.
Os benefícios do mindfulness
A atenção plena aplicada ao trabalho é, de maneira geral, estar consciente de tudo o que se faz quando está exercendo determinada atividade.
Está implícito que existem benefícios na prática.
E existem alguns pontos que podem ajudar a aprender como fazer mindfulness organizacional.
Estar consciente das ações e responsabilidades é o primeiro passo.
Assim se está ciente do que está acontecendo ao seu redor.
Se você está escrevendo um relatório, mindfulness requer que você dê a sua plena atenção a essa tarefa.
Cada vez que a mente se distrai para outras coisas, a atenção plena requer que reconheça estes pensamentos.
Quando se tenta fazer duas ou mais tarefas ao mesmo tempo ou alternar entre tarefas, o cérebro passa a mudar repetidamente o foco de atenção entre uma coisa e outra, muitas vezes perdendo dados no processo.
Ser consciente significa também lembrar.
O cérebro é, por hábito, perdido em si próprio, já que repetidamente executa sua narrativa interna.
Sua função, por natureza da capacidade humana, é construir significados para si mesmo.
Estar no “piloto automático” significa que não se está totalmente presente.
Um dos principais focos do mindfulness no trabalho é capacitar o colaborador a gerir e lidar bem com o estresse.
Para isso é preciso mudar a maneira como se pensa.
O estresse também é capaz de aumentar a frequência cardíaca e o ritmo da respiração.
Estas formas de manipulação física são respostas corporais, porém, provém de uma forte energização que o corpo está recebendo.
Se for percebida como energia, a resposta ao estresse pode ser per percebida como um processo de preparação dos sentidos para um desafio.
Veja também: Treinamento e desenvolvimento de pessoas.
Como fazer mindfulness em três passos
Manter o foco e atingir o mindfulness não é algo fácil.
Mas tudo tem um começo.
Separamos três passos para que você consiga saber como fazer mindfulness em seu dia a dia.
- Faça as coisas com a calma que elas merecem: Um dos nossos erros é realizar várias tarefas durante o mesmo tempo. Desta forma não conseguimos dar a atenção devida para cada uma delas e isso consome o nosso intelecto. A cada dia que passa parece que fazemos mais coisas e geramos cada vez menos resultado.
- Tenha consciência das suas atividades: Diga para si mesmo qual é a atividade que você está desenvolvendo. “Agora eu estou produzindo um relatório para entregar às 17h”. Pode parecer bobagem, mas isso vai ajudar você a se concentrar. Reforce ao seu cérebro a importância de focar na atividade que você precisa concluir.
- Conecte-se com o presente: Este é um exercício que deve ser realizado frequentemente. Toda vez que os seus pensamentos te levarem para outro lugar, interrompa-os imediatamente. Recupere o seu foco refazendo o passo número 2.
O mindfulness corporativo é uma forma de ser mais produtivo, mas existem outras, confira neste e-book gratuito:
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