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Você sabe o que é mindfulness?

O mindfulness propõe aproveitar por completo a experiência de uma situação, por mais comum que ela possa parecer.

Qual foi a última vez em que você, conscientemente, experienciou por inteiro uma sensação cotidiana, sem interrupções?

Fez uma refeição focada apenas nos alimentos que estava ingerindo. Tomou um banho sem ficar relembrando de coisas que já aconteceram ou sonhando com o futuro?

Ao fazer uma refeição de forma mindful, por exemplo, todo o foco está no processo de comer:

  • Nas sensações que esse ato oferece ao corpo;
  • Nas texturas dos alimentos;
  • Nas cores e cheiros que eles possuem.

Podemos definir o que é o mindfulness desta forma: prestar atenção, de propósito, no momento presente – aqui e agora – sem julgamentos e distrações.

O foco é aumentado e o cérebro é treinado a ser mais consciente – mesmo depois que a ação (nesse caso, a refeição), termine.

O que é mindfulness, em poucas palavras?

Intenção + Atenção + Atitude = Mindfulness

Sabe o que é mindfulness, em inglês?

É a tradução da palavra Sati, que é definida como “a capacidade de se lembrar”.

É quando o ser humano está consciente daquilo que se passa com o seu corpo, mente, pensamentos e emoções – tudo ao mesmo tempo.

Na língua portuguesa, mindfulness pode ser interpretada como consciência, vigilância, foco, atenção e também é conhecida como “atenção plena.

Diferentes estudiosos definiram mindfulness da forma que mais lhes parecia pertinente.

Para o médico e professor americano Dr. Jon Kabat-Zinn, o que define esse ato é “prestar atenção de propósito, no momento presente, sem julgamentos, como se sua vida dependesse disso”.

Bishop corrobora que mindfulness é a “autorregulação atencional com uma orientação particular de curiosidade, abertura e aceitação”;

Já os autores Germer, Siegel e Fulton, ressaltam o que é mindfulness dessa forma:

“dar-se conta da experiência presente, com aceitação”.

Para Shapiro, esse é um ato que resulta da soma de intenção, atenção e atitude. O cálculo é: Mindfulness = Intenção + Atenção + Atitude.

Veja também: mindfulness no ambiente de trabalho.

Como surgiu o mindfulness?

O mindfulness possui raízes na filosofia e religião budista e é inspirado nas práticas milenares de meditação e Yoga.

Porém, assumiu um novo significado e prosperou quando começou a ser estudado pela psicologia ocidental, apoiado em suporte científico.

As pesquisas acadêmicas sobre mindfulness começaram em 1979, na Universidade de Massachussets, Estados Unidos, comandadas pelo professor Dr. Jon Kabat-Zinn.

Ele criou um programa com o objetivo de reduzir o estresse baseado na prática. O método também foi estudado e teve prestígio na Universidade de Oxford, na Inglaterra, na mesma época.

No Brasil, essa técnica demorou certo tempo para chegar. Foi apenas em 2006 que o mindfulness começou a ganhar força em território nacional.

O grande reconhecimento veio em setembro de 2015: a partir dessa data suas práticas começaram a ser oferecidas pelo programa de extensão da Universidade Federal de São Paulo (USP), em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), no Centro Brasileiro de Mindfulnes e Promoção da Saúde.

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Aos poucos, os especialistas chegaram à conclusão de que esse tipo de meditação, que passou a ser desvinculado de qualquer religião ou crença, e possuía base no meio acadêmico, era capaz de reduzir os níveis de estresse e ansiedade.

O segredo era colocar na rotina práticas diárias para exercitá-la.

Veja também: Treinamento e desenvolvimento de pessoas.

Quais os benefícios de praticar o mindfulness?

Diferentemente de outros métodos de meditação, o mindfulness não exige posições físicas complicadas e específicas. Muito pelo contrário.

O objetivo é estimular o cérebro, por meio de exercícios de respiração e concentração, a perceber os movimentos e sensações do corpo em qualquer situação.

A técnica auxilia a combater e prevenir recaídas em casos de ansiedade, dor crônica, depressão e uso de drogas.

Em um ambiente corporativo, por exemplo, o mindfulness é um grande aliado na redução do estresse, prevenção do burnout e até mesmo no desenvolvimento de estratégias de liderança.

Os benefícios surgem quando menos se espera.

A atenção plena pode auxiliar uma pessoa a tornar-se mais focada, criativa, feliz, saudável, relaxada e no controle.

Alguns dos benefícios do mindfulness:

  • Estar em melhor contato com si mesmo e as pessoas ao redor;
  • Apreciar mais plenamente cada momento atual (o aqui e o agora);
  • Sentir mais entusiasmo e energia perante a vida;
  • Entender que pensamentos e emoções vêm e vão;
  • Desenvolver a auto-aceitação, e consequentemente, a aceitação dos outros;
  • Lidar melhor com situações de estresse e dor;
  • Melhorar a memória e o desempenho acadêmico;
  • Experienciar, de forma mais confiante, emoções, pensamentos e sensações que causam mal estar;
  • Enxergar as coisas boas da vida – sejam elas pequenas ou grandes.

Citamos no início do texto como seria feita uma refeição de forma mindful.

Qual é a vantagem de se alimentar dessa forma?

  • Apreciar melhor o momento e os sabores do alimento;
  • Comer consciente significa prestar atenção a cada mordida;
  • Não ter pressa;
  • Dar a devida atenção a todos os seus sentidos;
  • Evitar que a mente divague.

Dessa forma, o mindfulness auxilia no controle de peso e no consumo de alimentos mais saudáveis. E esse é apenas um exemplo.

Veja também: EAD: A solução da comunicação interna da sua empresa.

Como praticar o mindfulness?

A atenção plena pode – e deve – ser realizada durante as atividades diárias.

São nos momentos em que se age de forma mecânica, automática e inconsciente que o mindfulness entra em ação.

Não há contra-indicação e a experiência é única e individual.

Entendeu o que é mindfulness? Então confira este exercício:

Um pequeno exercício diário de meditação consiste em três passos, que devem ser feitos cerca de três vezes ao dia. Cada passo tem a duração de 30 segundos:

  1. Quando estiver no meio de alguma atividade cotidiana (tomando o banho, escovando os dentes, arrumando a cama, comendo, lavando a louça, na academia, etc), apenas pare. Preste atenção somente na sua respiração. Qual a sensação de ter os pulmões inflando e voltando a posição original ao expirar o ar? Consegue sentir o ar entrando pelo seu nariz e saindo pela boca? Foque nisso;
  2. Aproveite todas as sensações corporais deste momento: tensões musculares, dores, relaxamento. Toda a sua atenção deve estar no seu corpo, em como você está experenciando e sentindo, na pele, esse momento;
  3. Não importa o que você está sentindo: pode ser agitação/irritação, calma/tranquilidade. Não tente modificar ou julgar as sensações – mas sim, conecte-se com elas. Apenas respire. Permita-se aceitar, estar e relaxar com qualquer coisa que esteja presente.

Veja também: Desenvolvimento de líderes: 10 dicas imperdíveis para você.

Mindfunlness no ambiente de trabalho

Agora que você sabe o que é mindfulness, pode trabalhá-lo para render mais no dia a dia.

Já imaginou poder utilizar esta técnica para ser mais produtivo e entregar melhores resultados?

Desta forma você passaria a ser peça fundamental da sua empresa. Melhor ainda, que tal transmitir estas práticas no ambiente corporativo para os todos os colaboradores da sua empresa?

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