29 de março de 2017
A baixa produtividade é um dos pesadelos de toda empresa. Diagnosticar que seus colaboradores estão produzindo menos do que podem com as capacidades e recursos da empresa só não é pior do que não identificar este problema. A baixa produtividade é uma dificuldade que muitas companhias enfrentam, senão todas, em algum momento da sua trajetória.
São muitos os motivos para tal fenômeno, segundo especialistas em gestão. Pode-se começar a enumerá-los pela gestão deficiente, pelo acúmulo de tarefas, pela falta de consciência do papel do colaborador na cadeia produtiva, pela desmotivação… É preciso que a empresa saiba entender e diagnosticar as razões de tal efeito, já que o capital humano de uma empresa é seu maior trunfo, mas é composto de diversos indivíduos com características e comportamentos diferentes.
Cada um tem expectativas e maneiras próprias de agir diante da pressão do dia a dia, do estresse causado pelo trabalho ou diante das adversidades encontradas no mercado. Por isso, as atitudes e decisões dentro do ambiente organizacional tendem a ser diversas, nem sempre alinhadas com os objetivos e as metas da organização.
Esta é uma das razões para as empresas adotarem modelos de educação corporativa: para treinar e condicionar seus colaboradores no sentido de unidade, de concisão e alinhamento entre práticas e objetivos.
O que você vai ler nesse artigo?
Quais as razões para a baixa produtividade
Os motivos para a baixa produtividade são diversos: desconhecimento técnico; falta de planejamento para a realização de tarefas; falta de comprometimento; reação negativa frente à pressão; desconhecimento de seu papel na cadeia produtiva. Estas são algumas razões, não todas, que podem indicar que o colaborador não tem capacitação para desempenhar o papel que está sendo requisitado.
Isso pode ser devido à má gestão, em que os responsáveis pela companhia não conhecem os recursos humanos que têm disponíveis ou não sabem usá-los. Mas, geralmente, é resultado da falta de treinamento ou capacitação do funcionário.
Capacitação
A capacitação vai além da disseminação de conhecimento, pois agrega também o desenvolvimento de competências técnicas e gerenciais para que o funcionário tenha as ferramentas necessárias para realizar seu trabalho. Pessoas capacitadas e cientes de sua função e responsabilidade podem desempenhar seu papel de maneira mais eficiente e integrada.
Portanto, o conhecimento do colaborador de seu papel na cadeia produtiva e de como deve desempenhá-lo ajuda a eliminar erros e falhas na produção. Desde a ciência de como se planejar com as atividades até a capacidade de lidar com situações que gerem pressão e estresse podem ser ensinadas e treinadas nos funcionários. O treinamento através do ensino a distância pode reduzir em até 66% o valor investido no treinamento de funcionários. Clique no link abaixo e solicite uma demonstração gratuita para conferir a plataforma Eadbox e descubra o que você pode fazer através do ensino a distância.
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Ao mesmo tempo, a incorporação de rotinas de ensino e treinamento ao papel do colaborador pode ser uma forma de motivação. Quando percebe que a empresa tem disposição em investir em si, na sua carreira e vida, a pessoa tende a mudar de atitude em relação a seu trabalho e seu papel na companhia. Tal ação gera um sentimento de retribuição, e faz com que mude a percepção de motivação e de comprometimento da pessoa em relação à empresa.
Porém, de nada adiantam tais valores se a pessoa não sabe como realizar sua tarefa. Além de disponibilizar o conhecimento técnico necessário, o treinamento de um colaborador pode trazer alguns outros benefícios implícitos, já que educar um colaborador pode ajudá-lo também a vislumbrar sua função em um contexto mais amplo, do objetivo empresarial.
Teorias, como a da educação corporativa, vem tentando explicar e propor modelos em que os colaboradores suplantam o papel de mão-de-obra, entendendo todas as peças da companhia como posições estratégicas e chave para o sucesso. Além disto, com a implantação de sistemas de educação corporativa, há também o benefício da criação de uma cultura organizacional, algo que aumenta ainda mais o engajamento do funcionário com a empresa e gera um processo de união entre a marca e as pessoas que fazem parte de seus processos produtivos.
Limitação interna
A busca de todas as empresas em seus mercados é pelo aumento da competitividade e pela maximização de seus recursos em busca dos objetivos e metas traçadas. Porém, muitas têm esbarrado em suas próprias limitações. Quando uma companhia restringe as possibilidades que dispõe, seja por falta de investimento em capacitação ou por má gestão, ela acaba deixando que sua própria condição presente limite seu crescimento.
Quando um colaborador não é capacitado para entender qual a melhor forma de realizar o seu serviço, ou não vislumbra sua responsabilidade dentro do coletivo, a tendência é que não desempenhe seu papel de maneira satisfatória, levando a baixa produtividade. Em cadeias de produtividade sistêmica (em que um nível de produção depende da conclusão de outro anterior), tal problema é exponencialmente ampliado, já que a baixa produtividade no começo do sistema pode gerar deficiências em todos os níveis posteriores.
Portanto, capacitar o capital humano é o primeiro ponto de investimento quando uma empresa diagnostica uma queda na produtividade, ou mesmo quando percebe que sua capacidade produtiva caiu.
Aumento da produtividade
Dentre os objetivos da educação corporativa estão: a preparação pessoal para desempenhar as funções exigidas; proporcionar oportunidades de desenvolvimento pessoal; o desenvolvimento de um conhecimento pertencente a empresa, que é usado nas ações e decisões cotidianas.
Um bom programa de treinamento pode proporcionar ao funcionário além da maior eficiência e produtividade, o aumento na criatividade e na inovação, a otimização de seus processos rotineiros, gerando assim um ganho de valor à empresa e uma maior competitividade no mercado.
A capacitação, além de gerar ganhos em curto prazo, tem outros efeitos em longo prazo. Sua continuidade e permanência são estendidas quando existe um programa contínuo de aperfeiçoamento. O treinamento é considerado por especialistas como o melhor investimento que se pode fazer em uma empresa, já que gera valor no capital humano, que é a base para a geração de valores em todas as outras áreas organizacionais.
A vantagem competitiva sustentável só ocorre quando uma empresa agrega valor a seu produto ou serviço que seja incomparável com o que a concorrência oferece. Para conquistar tal vantagem, muitas empresas passaram a investir no potencial humano, já que segundo os modelos de gestão mais atuais é este recurso o diferencial das companhias.
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